[ DIA DAS MÃES – EPISÓDIO #7 ]

09 / 05 /2021

Te amo, manheeeeeê!

[ Texto: Simone Leticia Vieira / Fotos: Arquivos pessoais / Locução: Mônica Camillo / Produção: 528 Comunicação Com Propósito ]

Nada mais verdadeiro que o velho clichê: “mãe é mãe”. Para celebrar o dia dela – e comprovar que não existe nada melhor no mundo que colo de mãe - ouvimos histórias de mamães de diferentes regiões do Brasil para saber como elas lidam com os desafios da maternidade (ainda que muitas precisem ser mãe e pai ao mesmo tempo ou mesmo pais, tios ou avós tenham que desempenhar este papel).

Manheeeeeê! Tô com fome!

Manheeeeeê! Posso comer mais um doce?

Manheeeeeê! Fulana pegou meu brinquedo!

Fala a verdade: se você nunca disse uma dessas frases quando era criança, já ouviu alguma delas na vida adulta – ou, se é mãe, talvez ainda hoje continue ouvindo. Pouco importa o que vem depois do “manheeeeê!”. São elas, as mães, que estão lá, de ouvidos, abraços e sorrisos abertos para suprir tudo que um filho precisa, sejam suas carências físicas e emocionais ou a resolução de um conflito, ainda que interno. E até mesmo quando a gente, já na vida adulta, substitui o chamado por “mãe, preciso falar com você!”, é o colo dela que acolhe, ampara, ancora e acalenta o nosso coração e as nossas emoções como nenhum outro encontro poderia proporcionar.

Foi pensando nisso que gritamos “manheeeeê!” nas redes sociais oficiais da Scania Brasil: para pedir às mamães do online, fãs da marca Scania e de seus filhos, que nos enviassem suas experiências e histórias vividas neste universo tão intenso que é a maternidade. Selecionamos quatro delas para dividir com os leitores e ouvintes da Rei da Estrada e homenagear aquelas que têm e são amor por inteiro, por dentro e por fora.

Mãe e pai ao mesmo tempo

As duas primeiras histórias vêm da cidade conhecida como a Capital Nacional do Caminhão: Itabaiana, no Sergipe. E como não poderia ser diferente, essas duas mães, Grayce Kelly Leal, de 28 anos, e Bianca Menezes Santos, de 25, são também filhas e esposas de caminhoneiros.

“Meu avô, pai do meu pai, teve três filhos. Todos são carreteiros. Sempre achei linda a profissão, viajava com meu pai quando criança e sempre dizia que iria me casar com um caminhoneiro para poder viajar. Quando conheci meu esposo, ele chegou de caminhão na casa de um tio meu e eu me apaixonei”, conta Grayce.

Foi amor à primeira vista, tanto que com cinco meses de namoro Grayce se casou. O sonho de ter filhos falou mais alto, ainda que viessem todos os desafios de ser mãe e pai ao mesmo tempo em função das viagens do marido. “Sempre tive o sonho de ser mãe. Adoro criança, tomava conta dos primos quando mais nova”, lembra a mamãe do Cauã, de 10 anos, e do Pietro, de um ano e quatro meses.

Para ela, o maior desafio dessa missão é lidar com a ausência do marido, que na boleia de um R 440 Highline, viaja durante 15 dias seguidos para levar couro até a cidade de Franca, no interior de São Paulo, e retorna do Paraná carregado de farinha de trigo. “Ele passa 15 dias viajando e dois ou três dias, no máximo, com a gente em casa. Não é fácil ser pai e mãe ao mesmo tempo. O educar é difícil e com meu esposo presente tudo fica mais fácil. Mas ao mesmo tempo é prazeroso, pois em uma viagem ele vai sozinho e na outra ele leva a gente”, explica Grayce.

É hora de matar a saudade

Bianca também tem uma rotina parecida. Enquanto o esposo viaja, transportando gesso, milho e sal para a região Sudeste e retornando com farinha de trigo para o Sergipe, é ela quem cuida da criação dos dois filhos – Ryan, de oito anos, e o recém-nascido Bryan. “Ele geralmente passa 15 ou 20 dias viajando. Chega em casa, fica quatro dias e já volta para a estrada. A gente tem que lidar com a saudade e também com a falta que os filhos sentem do pai. O Ryan vive querendo fazer chamada de vídeo com o pai para dizer que tem saudade”, conta Bianca.

Ela, que já passou muitos Dias das Mães sozinha, vai comemorar a data este ano com a família completa. “A maioria passei sozinha, sem ele. Se tudo der certo, esse ano ele estará com a gente!”, diz, esperançosa.

A primeira vez a gente nunca esquece

Do outro lado do Brasil está Kezia Pommerening, de 25 anos. É na cidade de São Miguel do Guaporé, em Rondônia, que ela, ao lado do marido caminhoneiro e da pequena Sophia, de apenas nove meses, irá celebrar o seu primeiro Dia das Mães. “É inexplicável o amor que a gente sente. Eu sempre quis ser mãe, mas não sei dizer o que é esse sentimento em palavras. Dá trabalho, mas eu me pergunto como consegui viver tanto tempo sem ter minha filha”, conta Kezia.

Parte desse amor e da admiração pela Scania ela conseguiu registrar em imagens, quando a Sophia ainda estava “no forninho”, ou melhor, na barriga da mamãe. O R 500 da Nova Geração, que o esposo de Kezia atualmente usa para transportar combustível, foi o palco para esses registros serem feitos. “Meu esposo é apaixonado por caminhão Scania. Com a paixão dele, o amor e o cuidado, eu fui gostando também. Por isso eu quis fazer as fotos de gestante, para homenageá-lo”, lembra Kezia.

Mas se tem algo que desmancha o coração dessas mães, além dos momentos em que a família está toda reunida e de viver, junto dos seus parceiros a paixão pelos caminhões da marca, é sentir o amor dos filhos. “Ouvir o eu te amo do meu filho mais velho, receber um sorriso do meu bebê... não tem nada no mundo melhor do que isso!”, emociona-se Grayce.

Amor para seguir em frente

É assim também que se sente Gisela Schenatto, a mamãe da Manuela. “A maior delícia de ser mãe é quando você está desanimada, não vê saída para um determinado assunto e ela chega com um sorriso e um beijo inesperado. Isso me derrete”, sorri.

Gisela tem 25 anos e é de Chapecó, interior de Santa Catarina. A maternidade para ela foi a realização de um sonho. “Sempre tive vontade de ser mãe, é algo inexplicável. Minhas amigas queriam ser bailarinas ou modelos e o meu sonho era ser mãe, acho que nasci com instinto maternal. Quando cresci, descobri que tinha dificuldade para engravidar por alguns problemas de saúde. Ia começar um tratamento com hormônios e engravidei no processo”, lembra.

Esse processo foi recheado de histórias, algumas, infelizmente, nem tão felizes assim. “Faltavam oito dias para a minha filha nascer e eu perdi o meu irmão. Encontrei na Manu a força que eu precisava para seguir em frente. Sem perceber, sem fazer esforço algum, só por ver que ela está ali, me sinto completa de novo. A Manu veio ao mundo para trazer vida para a nossa vida de novo depois que o mano partiu”, conta Gisela, emocionada.

Uma mãe chamada Scania

Ela conta que também encontrou no trabalho outra fonte de alegria. “A gente busca forças até mesmo numa conversa com o cliente e aquilo alegra o seu dia”, destaca Gisela, que há cinco anos trabalha no Scania Banco. Ela, que é Assistente Comercial Bancária, revela que esse também foi, assim como a maternidade, um sonho realizado. “Os dois maiores sonhos da minha vida foram realizados. Sempre admirei muito a Scania. Quando começaram a construir a Casa Scania Cordilheria Alta, eu passava lá na frente e pensava ‘Nossa, como é lindo esse caminhão’. Sempre quis ter a oportunidade de trabalhar lá, mas não tinha ideia de que ali era a concessionária. Depois participei do processo para o Banco e entendi o que era a Scania. Por isso eu digo que essa empresa se tornou a minha mãe também. Tudo que conquistei foi graças à Scania”, afirma, orgulhosa.

E enquanto as mamães de Sergipe precisam lidar com os desafios de serem mães e pais ao mesmo tempo por terem os maridos nas estradas, para Gisela as adversidades surgem no equilíbrio entre o dia a dia do trabalho em home office e os cuidados com a filha. “Quando a gente faz o que gosta, a gente dá jeito pra tudo. Não é fácil, tem dias que a Manu não dorme de noite, mas a gente encontra uma forma de conciliar. O mais difícil é fazer tudo com excelência. Procuro não deixar faltar nada nem no trabalho nem na minha vida como mãe. Então tem momentos em que preciso tirar a camisa da Scania e vestir a de mãe da Manu. Tem dado certo”, relata.

Colo que cura

É esse amor incondicional que faz das mães seres mágicos, que se desdobram e fazem tudo para ver um filho feliz. Se há problema, resolvem; se há dor querem “tirar com a mão” ou sentir pelo filho; se há amor, querem amar, sem fim. E se há futuro, querem também preparar o caminho. “Espero para a Manu no futuro que, independente da profissão que ela escolha, ela seja feliz. Vou educá-la para que busque a felicidade, financeiramente vou me esforçar para deixá-la bem encaminhada, ensinar o que é certo e errado, quais são as virtudes da vida, ensiná-la a ajudar as pessoas, ter um propósito. Espero que ela seja feliz. Claro que vou sempre orientar, mas independentemente das escolhas dela, vai ter sempre o colinho da mamãe. Até porque um dia eu vou caber no colo dela também”, diz Gisela.

E é sobre esse colo que falávamos no início da reportagem. Porque mãe é isso: colo que acolhe, mão que ampara, sorriso que aquece. Mãe é doçura, e se for avó é melhor, é mãe com açúcar. Mãe é guia, pela estrada da vida, onde quer que ela esteja, em qualquer dimensão. Mesmo quando a mãe já se foi, o que fica é o amor. Por isso, hoje, grite bem alto: “manheeeeeeê, quero colo!!” e celebre, com amor, ainda que à distância, o Dia das Mães.

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