Scania lança caminhão de série mais potente do mundo

28 / 09 / 2020

Scania lança caminhão de série mais potente do mundo
Nova linha V8 traz os modelos de 770cv, o de maior potência do planeta, de 530, 590 e 660 cavalos; não há previsão de chegada ao mercado brasileiro.
[ Texto: Assessoria de Imprensa / Fotos: Arquivos Scania ]
A Scania apresenta na Europa sua nova linha dos icônicos modelos V8, agora com 530, 590, 660 e 770 cavalos de potência. Com o lançamento da versão de 770cv, a Scania retoma a posição de ter o caminhão de linha mais potente do mundo. As novidades não têm previsão de serem introduzidas no mercado nacional, que dispõe do propulsor V8 de 620cv da Nova Geração de caminhões, lançada no final de 2018.
Os novos motores V8 não só oferecem um nível recorde de potência, mas também melhoram amplamente a eficiência de combustível. Em comparação com a geração anterior, a economia total pode chegar a 6%, ou até mais nas condições certas, quando a nova caixa de câmbio é incluída no trem-de-força.
“Ao decidir mudar nossa linha para oferecer um transporte livre de combustíveis fósseis, todos nós devemos fazer tudo para melhorar nossas soluções atuais”, afirma Alexander Vlaskamp, ​vice-presidente global de Vendas e Marketing da Scania. “A Scania está fazendo uma transição perfeita para um sistema mais sustentável em todo o planeta”, completa.
A economia de combustível é o resultado de um amplo trabalho realizado pelos engenheiros da matriz da Scania, na Suécia, envolvendo tecnologias na vanguarda do desenvolvimento de motores de combustão interna. Foram inseridas mais de 70 novas peças, que reduzem o atrito interno, taxas de compressão mais altas, sistemas de pós-tratamento aprimorados e um novo sistema de gerenciamento de motor (EMS) poderoso.
Entretanto, embora a eletrificação esteja no topo da agenda global da Scania, o mundo ainda depende dos transportes realizados por caminhões movidos a motores de combustão interna. E, por essa razão, os novos e potentes motores V8 da Scania desempenham um papel tão importante. “Um caminhão de longa distância na Europa percorre cerca de 150 mil quilômetros por ano”, conta Vlaskamp. “Uma economia razoável em mercados onde combinações mais longas e pesadas são permitidas pode ser de até 3 a 4 mil litros anuais para um caminhão como o nosso novo V8. E, consequentemente, é feita uma diminuição das emissões de CO2. Ou seja, uma grande conquista em todos os aspectos.”
O mais potente caminhão fabricado numa linha de produção
O que mais se destaca na nova geração V8 é, sem dúvida, a versão topo de linha de 770 cv e impressionantes 3700Nm de torque; provavelmente o motor de caminhão mais potente e construído de fábrica em produção atualmente.
“É claro que essa super-potência não é para todos os clientes, mas vemos uma demanda global crescente por caminhões capazes de lidar com um peso bruto total combinado de 60 toneladas ou mais, para operações especiais”, revela Vlaskamp. “A maneira mais rápida de aumentar a eficiência do transporte é com composições de caminhões mais longos e mais pesados. O combustível adicionado para um veículo mais pesado é compensado pela maior capacidade de carga útil. O cálculo de CO2 por tonelada é favorável e, além disso, há a oportunidade de operar a nova linha V8 com biocombustíveis renováveis.”
É natural que caminhões com motores V8 da Scania sejam altamente procurados em países onde o peso bruto total combinado maior é permitido – particularmente nos países nórdicos. Mas, países como Itália e Espanha (e certos mercados fora da Europa) também preferem o V8, devido ao terreno montanhoso com muitas estradas íngremes e desafiadoras.
“Temos uma imagem clara de onde os primeiros caminhões de 770cv começarão a fazer a diferença”, salienta Vlaskamp. “Há uma forte justificativa para pedir um caminhão assim. Esses clientes buscam a melhor economia operacional total, cientes do fato de que mais carga útil significa melhor eficiência, maior receita e maior valor residual. Mas eu sei que alguns de nossos clientes também ficarão mais animados com a alegria e emoção de operar uma ferramenta de trabalho tão magnífica”, conclui.
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