Parcerias para transformar

21 / 10 / 2020

Parcerias para transformar
O momento pede união: conheça as boas práticas de sustentabilidade da EDP, Nestlé e Itaú e saiba como essas empresas têm trabalhado, assim como a Scania, suas parcerias e projetos para olhar para o aqui e agora e transformar o mundo, hoje e no futuro.

Leia também: Clima e saúde estão conectados?
Este foi o tema do debate do primeiro dia do Sustainable Talks.

Se tem uma lição que a pandemia de Covid-19 nos traz é a certeza de que precisamos fazer algo pelo bem do planeta, aqui e agora. Mas não se trata de um ensinamento individual, e sim coletivo. É preciso agir, mas é preciso também entender que não se faz nada sozinho. Para que uma transição verde, justa e com propósito de fato aconteça, empresas e pessoas precisam se unir pensando em mundo muito melhor. É esse o contexto da chamada retomada verde, este caminho de mão única e sem volta com foco na sustentabilidade dos negócios, do meio ambiente e da sociedade.
Para falar sobre este tema, que faz parte da essência da Scania, a marca reuniu no segundo dia de debates do Sustainable Talks nomes como Dominic Schmal, Gerente Executivo de Sustentabilidade da EDP; Barbara Sapunar, Diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Nestlé; e Luciana Nicola, Superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú. Os executivos trouxeram a visão de seus segmentos de atuação e contaram como lidaram com a pandemia e como estão transformando suas relações com a sociedade dentro de um viés muito mais colaborativo que protagonista.
A postura dessas companhias foi muito semelhante à da Scania frente à pandemia: ações imediatas, cuidado com as pessoas, iniciativas sociais e aprendizados que seguem sendo colocados em prática. “Somos empresas e indústrias de segmentos diferentes, mas no fundo a maneira como atuamos foi muito parecida. A forma de encarar as questões e a vontade de ajudar as pessoas, as alianças feitas, as novas parcerias, tudo foi muito similar e isso nos aproxima como empresas e como comunidade. É preciso encontrar maneiras de trabalhar para que todos fiquem juntos em um propósito único e fazer com que isso fique de legado”, destacou Ana Paula Verlangieri Diretora Jurídica Scania Latin America.
Valor compartilhado
Barbara Sapunar é Diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Nestlé e viu isso acontecer bem de perto. Durante o painel, ela contou que, assim como a Scania, a Nestlé precisou agir rapidamente para cuidar de seus colaboradores e também, como uma das maiores produtoras mundiais de alimentos, garantir o abastecimento das mesas dos brasileiros. “Entendemos muito rápido o que a gente ia fazer. A primeira preocupação foi o colaborador, precisávamos garantir que todas as pessoas estavam cuidadas em casa e para quem não podia trabalhar remotamente precisaríamos dar as condições próprias com total segurança e tranquilidade. Depois tivemos que assegurar que as pessoas tivessem alimento em suas casas. Graças ao planejamento da companhia, não tivemos falta de estoque e com o apoio de todos os colaboradores da Nestlé e também dos produtores locais, garantimos que os alimentos estivessem nas prateleiras e disponíveis para as pessoas”, relembra.
A cadeia contagia
Foi sobre esse círculo virtuoso que Dominic Schmal, Gerente Executivo de Sustentabilidade da EDP, falou no início do evento. “A cadeia contagia. Então, em momentos extremos, você tem que falar de forma colaborativa, seja para o negócio, seja para o investimento privado, seja para o mundo. Temos que parar de pensar que é só o governo ou entidade pública que vai resolver. A sociedade percebeu que a iniciativa privada também pode colaborar”, ressaltou.
Segundo Dominic, além de fomentar parcerias, a EDP segui o conceito dos três R: reagir, recuperar e remodelar. “No que chamamos de ‘o dia seguinte’, tivemos três prioridades: proteger as pessoas, a EDP e a sociedade. Reagimos ao colocarmos em prática um conjunto e necessidades que a sociedade solicitou em função da escassez de recursos. Foram ações em mais de 10 estados. Também afastamos nossos colaboradores para o trabalho remoto e nas usinas realocamos as equipes para que não ficassem se encontrando no período de trabalho. Trouxemos ainda a ciência para a nossa operação: um infectologista passou a atuar junto com a liderança na tomada de decisões importantes e estratégicas para o negócio e a continuidade da operação. Para a recuperação, olhamos para a forma como a gente protege o nosso negócio, com a retomada de investimentos de forma segura e com diversas iniciativas para mitigar o efeito da pandemia e preservar a saúde financeira da empresa. E reformulamos, criando um comitê de oportunidades para falar de crescimento digital, inovação, diversidade, inclusão, o novo modelo de trabalho daqui pra frente e a visão da retomada verde. A sustentabilidade entrou mais em evidência. Temos então uma oportunidade única como empresa de pensar em como podemos influenciar o mundo com relação a esses temas”, explica.
Olhar adiante
Luciana Nicola, Superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú, trouxe ainda outra reflexão importante para o encontro: o quanto a pandemia acelerou alguns processos e como o mercado rapidamente abraçou essas urgências. “Temos uma agenda de digitalização e achávamos que ia demorar muito mais tempo para trazer o cliente para esse ambiente. Na pandemia, naturalmente eles foram para o digital, independente de idade ou classe social. Grande parte das operações do banco foram transformadas. Com isso, também conseguimos entender e melhorar o nosso site, os nossos processos, enxergamos como uma oportunidade para acelerar também as nossas melhorias no ambiente digital. A gente tinha planos de seguir conforme a procura, ir melhorando para oferecer essa interação mais fluida”, contou.
Essa é uma das maneiras de mostrar que a sustentabilidade vai, aos poucos, permeando o dia a dia das pessoas e do mundo corporativo. São esses impactos positivos e as parcerias que transformam que fazem e farão a diferença, aqui e agora. “Essa é a década para acelerar a transformação que a gente quer ver. Então as empresas terão que fazer a sua parte. Acredito que o eixo fundamental tem que ser construído através do olhar para a criação de valor para ambas as partes. Não tem negócio na pobreza, na fome, então vamos ter que contribuir para esses desafios da sociedade entendendo que a gente tem que ter um olhar abrangente, acelerado e integrado com o negócio”, conclui Barbara.

Na íntegra do debate você verá mais detalhes de como o setor privado tem se mobilizado para, por meio de parcerias e com desenvolvimento sustentável, alavancar mudanças e transformar o mundo.
Assista, aprenda e inspire-se:

Compartilhe:

Envie seu comentário para ser publicado